quarta-feira, 29 de julho de 2009

O crime agora é vigiado das alturas

Veículo Aéreo Não Tripulado vai monitorar fronteira e Amazônia com imagens em tempo real

BRASÍLIA

A nova arma da Polícia Federal para vigiar e combater o crime na região de fronteira é imperceptível a olho nu, voa com uma autonomia de 37 horas, a uma distância de 10 quilômetros da terra – altura de cruzeiro – e pode acompanhar o alvo em tempo real, ao vivo e a cores. Um voo experimental do primeiro Veículo Aéreo Não Tripulado (Vant) foi mostrado ontem ao ministro da Justiça, Tarso Genro, e ao diretor da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, na primeira base de operações do projeto, em São Miguel do Iguaçú, no Paraná.

O novo avião, de tecnologia militar israelense e com uma envergadura de 10 metros, munido de radares com câmeras fotográficas e de vídeo de alta precisão – que podem ser utilizadas a qualquer hora do dia – pode voar por uma extensão de mil quilômetros ininterruptos, transmitindo imagens nítidas de alvos em movimento, captados via satélite na Terra. Durante o vôo de ontem as autoridades puderam acompanhar, numa base improvisada em São Miguel do Iguaçu, as imagens transmitidas pela aeronave. O governo vai gastar R$ 114 milhões para implantar a primeira fase do projeto, que terá 14 aeronaves e priorizará a região da fronteira do Brasil com Paraguai e Argentina.

Até o fim do ano serão instaladas quatro bases, uma delas em Brasília, que abrigará também um centro de treinamento para operadores do sistema. As outras três estarão funcionando a pleno vapor até março do ano que vem em Manaus, Porto Velho e Foz do Iguaçu. Mas a Polícia Federal vai estender a vigilância aérea a todo o território nacional.

– O Ministério da Justiça tem recursos e vontade política para a implantação do Vant – garantiu Tarso Genro, ao conhecer e se encantar com o projeto. Segundo o ministro, os recursos para a primeira fase já estão assegurados no orçamento do Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci), a vitrine do Ministério da Justiça para o setor.

O delegado Luiz Fernando Corrêa explicou que a tríplice fronteira foi escolhida como piloto por seu simbolismo estratégico como porta de entrada do contrabando e tráfico de drogas e armas. A PF é a primeira polícia do mundo a utilizar aviões não tripulados e se antecipa até mesmo às Forças Armadas, que também querem a tecnologia, mas por enquanto estão avaliando as propostas. Seu foco é a segurança nacional. Já a PF visa inicialmente o crime organizado e a cooperação internacional. Seu alvo inicial será o monitoramento de movimento estranhos na região de fronteira e, especialmente, na Amazônia. A PF faz testes há 12 dias e já se certificou da eficácia do sistema. É possível, por exemplo, fazer o acompanhamento completo do trajeto de um veículo ou pessoas que cruzem a fronteira.

A PF usará a ferramenta também para auxiliar nas operações em conjunto com os países vizinhos, como o Paraguai, Colômbia, Bolívia e Peru. Até agora apenas o Paraguai tem convênio com a polícia brasileira.

Embora o projeto comece pela tríplice fronteira e seu destino inicial seja o combate ao contrabando, tráfico de drogas e armas ou crimes ambientais, nada impede que os equipamentos sejam usados para rastrear também outros alvos da Polícia Federal ou de órgãos de segurança e informação internacionais com os quais há tratados de cooperação.

A tríplice fronteira é uma área de permanente suspeita internacional por conta do avanço do terrorismo no mundo. As agências de países como os Estados Unidos e Israel – os maiores alvos desses grupos – mandam seguidos informes sobre a movimentação de terroristas ou de transações financeiras entre as organizações e pedem a colaboração brasileira para localizá-los. Até hoje não há casos comprovado

Texto de Vasconcelo Quadros
Jornal do Brasil

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Lançamento do Território da Paz




LANÇAMENTO DO TERRITÓRIO DA PAZ (PRONASCI NA BOM JESUS EM POA)

Lula em Porto Alegre.

Com tanta violência e assassinatos estamos percebendo um ato de grandeza do governo ao lançar programas que visam trazer o jovem de volta a vida, intervindo neste drama em que nosso país está vivendo. A morte de jovens em nossa periferia.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Revolução Francesa

A Revolução Francesa pode ser subdividida em quatro períodos: a Assembléia Constituinte, a Assembléia Legislativa, a Convenção e o Diretório.

O período da Assembleia Constituinte decorre de 9 de Julho de 1789 a 30 de Setembro de 1791. As primeiras ações dos revolucionários deram-se quando, em 17 de Junho, a reunião do Terceiro Estado se proclamou "Assembléia Nacional" e, pouco depois, "Assembléia Nacional Constituinte". Em 12 de Julho, começam os motins em Paris, culminando em 14 de Julho com a tomada da prisão da Bastilha, símbolo do poder real e depósito de armas. Sob proposta de dois aristocratas, o visconde de Noailles e do duque de Aiguillon, a Assembleia suprime todos os privilégios das comunidades e das pessoas, as imunidades provinciais e municipais, as banalidades, e os direitos feudais. Pouco depois, aprovava-se a solene "Declaração dos direitos do Homem e do Cidadão". O lema dos revolucionários era "Liberdade, Igualdade e Fraternidade", mas logo em 14 de Junho de 1791, se aprovou a Lei de Le Chapelier que proibia os sindicatos de trabalhadores e as greves, com penas que podiam ir até à pena de morte. Em 19 de Abril de 1791, o Estado nacionaliza e passa a administrar todos os bens da Igreja Católica, sendo aprovada em Julho a Constituição Civil do Clero, por intermédio da qual os padres católicos passam a ser funcionários públicos.

O período da Assembléia Legislativa decorre de 8 de Outubro de 1791, quando se dá a primeira reunião da Assembléia Legislativa, até aos massacres de 2 a 7 de Setembro do ano seguinte. Sucedem-se os motins de Paris provocados pela fome; a França declara guerra à Áustria; dá-se o ataque ao Palácio das Tulherias; a família real é presa, e começam as revoltas monárquicas na Bretanha, Vendeia e Delfinado.

Entra o período da Convenção Nacional, de 20 de Setembro de 1792 até 26 de Outubro de 1795. A Convenção vem a ficar dominada pelos jacobinos (partido da pequena e média burguesia, liderado por Robespierre), criando-se o Comitê de Salvação Pública e o Comitê de Segurança Pública, iniciando-se o reino do Terror. A monarquia é abolida e muitos nobres abandonam o país, vindo a família de Luís XVI a ser guilhotinada em 1793.

Vai seguir-se o período do Diretório até 1799, também conhecido como o período da "Reação Termidoriana". Um golpe de Estado armado desencadeado pela alta burguesia financeira marca o fim de qualquer participação popular no movimento revolucionário. Foi um período autoritário assente no exército (então restabelecido após vitórias realizadas em campanhas externas). Elaborou-se uma nova Constituição, com o propósito de manter a alta burguesia (girondinos) livre de duas grandes ameaças: o jacobinismo e o ancien régime.

O golpe do 18 de Brumário em 9 de Novembro de 1799 põe fim ao Diretório, iniciando-se a Era Napoleônica sob a forma do Consulado, a que se segue a Ditadura e o Império.

A Revolução Francesa semeou uma nova ideologia na Europa, conduziu a guerras, acabando por ser derrotada pela instalação do Império e, depois da derrota de Napoleão Bonaparte, pelo retorno a uma Monarquia na qual o rei Luís XVIII vai outorgar uma Carta Constitucional.
Texto do Wikipédia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Francesa