quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Correio do Povo | Notícias | Dinheiro devolvido pela Câmara da Capital beneficiará 20 mil crianças

Correio do Povo | Notícias | Dinheiro devolvido pela Câmara da Capital beneficiará 20 mil crianças

Dinheiro devolvido pela Câmara da Capital beneficiará 20 mil crianças Crédito: Vinícius Roratto
A presidente da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, Sofia Cavedon (PT), devolveu na manhã desta quinta-feira R$ 3,3 milhões economizados pela casa ao longo do ano. Ela entregou [matéria na íntegra]

terça-feira, 13 de dezembro de 2011


‘A Privataria Tucana’ gera repercussão nas redes sociais e tem esgotamento relâmpago nas livrarias





por Paulo Jonas de Lima Piva

A experiência do doutor, sociólogo e intelectual Fernando Henrique Cardoso pela presidência da república por oito anos é a demonstração mais eloquente de que diplomas, títulos, publicações e outras quinquilharias acadêmicas são absolutamente irrelevantes e até perniciosas na formação de um governante quando dissociados da sensibilidade social e do compromisso democrático com as necessidades da maioria da sociedade. Num certo sentido, FHC é a encarnação perfeita do fracasso do ideal platônico do filósofo-rei. Ele entrou para a história como um...[Leia na íntegra]

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Será uma Miragem? Ou sinais de uma mudança de pensamento pela frente?

Aos 38 anos, o economista José Antônio Reguffe (PDT-DF) foi eleito deputado federal com a maior votação proporcional do País – 18,95% dos votos válidos (266.465 mil) no Distrito Federal. Caiu no gosto do eleitorado graças às posturas éticas adotadas como deputado distrital. Seus futuros colegas na Câmara dos Deputados que se preparem. Na Câmara Legislativa de Brasília, o político desagradou aos próprios pares ao abrir mão dos salários extras, de 14 dos 23 assessores e da verba indenizatória, economizando cerca de R$ 3 milhões em quatro anos. A partir de 2011, Reguffe pretende repetir a dose, mesmo ciente de que seu exemplo saneador vai contrariar a maioria dos 513 deputados federais. Promete não usar um único centavo da cota de passagens, dispensar o 14º e 15º salários, o auxílio-moradia e reduzir de R$ 13 mil para R$ 10 mil a cota de gabinete. “O mau político vai me odiar. Eu sei que é difícil trabalhar num lugar onde a maioria o odeia. Quero provar que é possível exercer o mandato parlamentar desperdiçando menos dinheiro dos cofres públicos”, disse em entrevista à ISTOÉ.


Leia a matéria na Isto É
 N° Edição:  2135 |  08.Out.10 - 21:00 |  Atualizado em 24.Nov.11 - 20:58


Também Publicado na Veja 09 fev 2011


terça-feira, 25 de outubro de 2011

Hannah Arendt e o conceito de liberdade


"Hannah Arendt conseguiu entender que a intenção nazista era acabar com capacidade do ser humano de ser livre. Assim aniquilaria através da força as capacidades individuais, negando a liberdade e transformando o ser humano em um produto de manipulação e transformação em uma simples coisa. É através do conceito de liberdade que a autora expôs seu pensamento a respeito da política da ação e a relação entre política e liberdade, relacionando com o poder político e a força utilizada para manutenção desse poder, e como o fenômeno da vontade opera na liberdade política. Assim, Arendt mostra o quanto a forma totalitária de governo negou a liberdade com o objetivo de atingir fins específicos. Um movimento percebido ao longo da história e na atualidade."
Esse é o tema abordado por Ricardo Gomes Ribeiro no capítulo, Hannah Arendt e o conceito de Liberdade no livro Hannah Arendt, Uma amizade em comum, organizado por Kathlen Luana de Oliveira e Valério Guilherme Schaper. O livro conta com belíssimos artigos de pesquisadores da filósofa alemã.

Maria Cristina Müller
Maria de Fátima Simões Francisco
Claudio Boeira Garcia
Odílio Alves Aguiar
Cecília Pires
Sônia Maria Schio
Itomar Siviero
Valério Guilherme Schaper
Kathlen Luana de Oliveira
Eneida Jacbsen 
Ricardo Gomes Ribeiro
Vinícius Teófilo Luchese de Moraes e Silva 
Mariano Bay de Araújo 
Rodrigo de Ulhôa Canto Reis

domingo, 16 de outubro de 2011

Hannah Arendt e a política excêntrica

Hannah Arendt 1972 Foto: Jill Krementz 
[...] "A presente reflexão toma como ponto de partida o diagnóstico arendtiano a respeito
da crise da política na modernidade, definida em termos da sua crescente perda de
autonomia em relação ao âmbito das necessidades econômicas e de seus de imperativos
estratégicos violentos e privatistas. Tais fenômenos geram não apenas despolitização,
desinteresse e apatia entre os cidadãos, como também, freqüentemente, reduzem a política à
violência" [...]. Leia o Artigo na íntegra.
DUARTE, André M. Professor do Departamento de Filosofia da Universidade Federal do Paraná e Pesquisador do Cnpq.

Fonte: From the SelectedWorks of Andre de Macedo Duarte
Available at: http://works.bepress.com/andre_duarte/27

quarta-feira, 8 de junho de 2011

70 anos de Olívio Dutra

Em uma entrevista de quem lutou pela democracia e construiu um grande partido, Olívio diz não ao "toma lá da cá" e às coalizões da atual política, que acomoda o sistema político e engessa a administração pública. Olívio lembra, e ressalta, que a origem do partido foi pautada pela luta dos trabalhadores. A entrevista repercutiu em larga escala pelos blogs e colunas políticas, pois Olívio Dutra esclarece sobre a dificuldade do país avançar em muitas questões como: educação, reformas políticas e fiscais. As coalizões levam o partido ao poder, porém, não avançam em suas ações de transformações sociais. A declaração dessa grande personalidade, que é uma referência do pensamento político  nacional, vai contra diversas  posições assumidas pelos líderes e governantes do PT Brasil afora, seguidores dessa conjuntura, que já se tornou uma prática, assumida por todos os partidos que chegam ao poder. Na opinião de Olívio, o PT precisa mudar essa conjuntura.


07/06/2011. Leia entrevista de Olívio Dutra ao Jornal do Comércio, na semana em que o ex-governador e ex-presidente do PT gaúcho completa 70 anos. Olívio foi aclamado presidente de honra do partido no estado pelo Diretório Estadual. Aqui ele fala de PT, governos Tarso e Dilma e de sua trajetória política, relatando episódios de sua formação no sindicato, na Igreja e no movimento estudantil.
Publicado pelo Jornal do Comércio de 6 de junho de 2011.Entrevista concedida aos repórteres Ana Paula Aprato e Guilherme Kolling.

[...]
Jornal do Comércio - Tarso formou uma boa base (PT, PSB, PCdoB, PDT, PTB, PRB e PR). Essa coalizão é o principal mérito do governador?
Olívio - Acho que isso não é mérito pessoal, é uma conjuntura que vai desabrochando. E tem riscos. O governo Lula, com sua composição, não conseguiu fazer a reforma política nem a tributária, nem a reforma agrária nem a urbana. Um governo de composição ampla acaba não podendo fazer e empurra adiante. Tem um conforto, mas ao mesmo tempo engessa. É uma contradição permanente. A questão da governabilidade tem também coisas que não se pode fazer. Mas não se pode conformar com o pragmatismo político...
[...]

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A CRISE NA EDUCAÇÃO MODERNA SEGUNDO HANNAH ARENDT

"[...] A pensadora política Hannah Arendt, foi uma mente reflexiva que se arriscou a pensar a educação e seus problemas na modernidade. Assim, a proposta deste artigo é rastrear a reflexão arendtiana sobre a educação moderna, apresentando: a constatação da crise educacional e sua ligação com o mundo moderno; a educação na América como exemplo de uma realidade de crise; os elementos estruturais desta educação; o que gerou a crise e como podemos lidar com este fato."
Prof. João Loyola de Freitas*

"[...] Esse caráter, tipicamente americano, de desejo pelo novo, que dá uma singular importância política à educação, não deve ser confundido com o uso da educação como instrumento da política, ocorrido na Europa. Foi a partir de uma forte influência rousseauniana que a modernidade em muitos lugares, mas principalmente na Europa, assumiu uma perspectiva de que as crianças são a esperança da realização dos ideais políticos de uma sociedade, e foi assim que a educação ganhou esse caráter de instrumento político. Arendt expõe o equivoco de tal atitude: “A educação não pode desempenhar papel nenhum na política, pois na política lidamos com aqueles que já estão educados” (ARENDT, 2005, p. 225). Ao tentar utilizar os jovens para criar uma nova realidade política o que ocorre é a manutenção do status quo. O novo é indeterminado e isso só se dá na liberdade, do contrário é doutrina, é ditadura. Tanto educar os adultos como incumbir os jovens da atividade política é um equivoco. Educar adultos é na verdade persuadi-los, coagir “sem o uso da força” (ARENDT, 2005, p. 225). Impor um mundo idealizado aos jovens é perpetuar o velho mundo [...]."
Leia o artigo na íntegra.

* Graduado em Filosofia pela Pontífice Universidade Católica de Goiás (PUC – GO), Goiânia, Goiás – Brasil e Professor do Colégio Estadual Presidente Costa e Silva ( CEPCS), Goiânia, Goiás – Brasil. Email: joaolfpas@hotmail.com
* ARENDT, Hannah. A crise na educação. In: Entre o passado e o futuro. Tradução Mauro W. Barbosa de Almeida. 3ª reimpressão da 5ª ed. de 2000. São Paulo: Perspectiva, 2005.
Publicado em:
A crise na educação moderna segundo Hannah Arendt – João Loyola de Freitas.
Griot – Revista de Filosofia, Amargosa, Bahia – Brasil, v.2, n.2, dezembro / 2010.