sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Lei de Incentivo ao Esporte garante R$ 6 milhões para Canoas

Lei de Incentivo ao Esporte garante R$ 6 milhões 
para Canoas

Ireno Jardim


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Canoas é a primeira cidade gaúcha certificada para captar recursos por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Na manhã desta sexta-feira, 21, o prefeito Jairo Jorge recebeu a certificação do secretário estadual do Esporte e do Lazer, Kalil Sehbe, em cerimônia realizada em Porto Alegre. O projeto "Em Canoas o esporte tem mais valor", primeiro aprovado no Rio Grande do Sul pela Câmara Técnica, permite a transferência de recursos financeiros pelas empresas contribuintes do ICMS a recolher. Em Canoas serão investidos R$ 6 milhões, 50% captados pela lei e 50% de contrapartida do Município.
Os recursos serão aplicados na formação de atletas, participação em competições e programas esportivos e alto rendimento. 
Ações
Conforme o prefeito Jairo Jorge, o projeto será concretizado com a criação de jogos interbairros e da Conferência Municipal de Atividade Física e Esporte e a promoção da equipe profissional de voleibol (que participa da Superliga Masculina). Adiantou, ainda, que serão fomentadas iniciativas já existentes, como as academias de ginástica ao ar livre e o programa Atleta Cidadão do Futuro.
Objetivos
São objetivos do programa identificar 12% de alunos da rede escolar municipal com talento esportivo, diminuir os índices de evasão escolar em 15%,diminuir os índices de obesidade infantil em 20% e entre os adultos reduzir a ocorrência de diabetes, hipertensão e obesidade em 10%. No esporte de rendimento, entre outras, uma das metas é atingir 300 atletas nos primeiros dez meses com condições de evolução técnica desportiva. 

domingo, 18 de novembro de 2012

Discóbolo de Miron





"... o valor do 'movimento iminente' é plenamente reconhecido; aqui inicia a história do ilusionismo europeu, e onde encerra a história dos arranjos informativos e conceituais baseados em 'aspectos fundamentais' do sujeito. Em outras palavras, foi atingido o estágio no qual nenhuma beleza formal, por mais bem composta, por melhor em efeito decorativo que seja, justifica uma quebra nas leis da experiência sensível. As conquistas do naturalismo já não são incorporadas em um sistema de tradições imutáveis e aceitas somente dentro desses limites; a representação tem que ser correta a todo custo, e se a correção na representação é incompatível com a tradição, a tradição deve ser abandonada"
Hauser, Arnold. The social history of art, vol. I, 1951. Reimpressão Routledge, 1999, p. 42

segunda-feira, 5 de março de 2012

Gestão do Esporte em Feira de Santana (BA)


No 1º Congresso Internacinal sobre Gestão do Esporte e 4º Congresso Brasilerio sobre Gestão do Esporte, O Professor  Renildo Rossi Jr  publicou um estudo do efeito da Fundação de Apoio ao Menor de Feira de Santana na (co) Gestão de Políticas Públicas de Esporte do Ministério do Esporte.

"[...]  A FAMFS, idealizada em 1988 e constituída em 1990, pela então Juíza da Infância e Juventude da Comarca de Feira de Santana, Dra. Lourdes Rocha Trindade, no exercício de suas atividades, já atendeu a 300 mil crianças e adolescentes, gerando mais de 10.000 mil postos de trabalho e renda a famílias menos favorecidas, forneceu mais de 15 milhões de kits alimentação, distribuídos para 134 municípios baianos através dos projetos esportivos sociais do Ministério do Esporte. Além disto, fabricou mais de 1.600.000 itens de materiais esportivos, distribuídos para programas sociais deste país e de mais 105 países do mundo. Nesse sentido o nosso estudo tem como objetivos: estudar o papel da FAMFS na dinamização e utilização do desporto na inclusão social em Feira de Santana, estado da Bahia. Em segundo lugar, procuraremos compreender o efeito local do desporto na inclusão, empreendedorismo social e conservação ambiental. E por último, verificar o nível de cooperação e diálogo existente entre as diferentes instâncias de gestão política desportiva nacional, regional e local. Para os fins da presente proposta de estudo, faremos uso do método etnográfico de pesquisa. Temos o intuito de traçar um panorama e análise da atuação da FAMFS em parceria com o Ministério do Esporte nos últimos anos, mediante a análise no banco de dados da instituição. Esta análise preliminar possibilitará a seleção de atores sociais, dentro deste grupo, para realizar entrevistas em profundidade. O roteiro destas entrevistas será norteado por questões que versam sobre a percepção na mudança social, econômica e ambiental frente à experiência de participar dos programas esportivos de inclusão social. Este estudo está integrado num projeto de tese de doutoramento que se encontra em desenvolvimento, com previsão de conclusão até Junho de 2013.[...]"

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Políticas públicas desportivas: avaliação do nível de execução e eficácia nos municípios da área metropolitana do Porto


A Revista Portuguesa de Ciência do Desporto (RPCD) publicou esse interessante artigo sobre política pública desportiva na cidade do Porto. (leia a matéria na íntegra).

O  interesse  político  das  autarquias  locais  em  torno  do  desporto
não  é  recente.  Todavia,  a  sua  imposição  como  um  “direito  de
todos”  tanto  a  nível  dos  textos  e  documentos  internacionais
como  nacionais  rondará  as  quatro  décadas.  Ignorar  a  sua
importância  é,  pois,  contradizer  os  interesses,  necessidades  e
expectativas  das  populações,  assim  como,  o  interesse  público 
que  lhe  está  subjacente.  É  nosso  propósito  investigar  o  interesse,  
a  promoção  e  a  operacionalização  das  políticas  públicas,  os
programas  e  as  medidas  de  acção  por  parte  do  poder  local  no
desporto.  A  amostra  contemplará  os  municípios  da  Área
Metropolitana  do  Porto.  Metodologicamente,  recorreremos  a
entrevistas  e  análise  documental  de  fontes  diversas.  
Os  resulta-dos  terão  por  base  a  análise  de  conteúdo,  a  estatística  descritiva
e  a  interpretação  jurídica  e,  na  sua  discussão,  atenderemos  a
dissertações  na  área,  à  doutrina  e  à  jurisprudência.  Por  fim,
apontaremos  as  principais  conclusões  e  recomendações. [...]
Autores: Carlos  Januário, Pedro  Sarmento, Maria  José  Carvalho.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Que importância tem o esporte para a imagem, Sr. Anholt?

A Revista Deutschland Online publicou uma entrevista com Simon Anholt, especialista em "Marcas das Nações".
Como o esporte caracteriza a imagem de um país? Um diálogo com Simon Anholt, consultor governamental britânico, sobre os países como marcas

Sr. Anholt, o senhor é considerado, no mundo todo, o maior perito nas chamadas “Nation Brands” (Marcas das Nações). Seu “Nation Brands Index” – NBI – (Índice de Marcas das Nações) é ao mesmo tempo adorado e temido no ramo do marketing. Por que o “Nation Branding” se tornou tão importante na era da globalização?
Espero que o “Nation Brands Index” não seja nem adorado nem temido no mundo do marketing, pois não tem mesmo nada a ver com marketing! Esse índice foi feito para servir a todos os governos nacionais, que queiram se interar sobre o perfil e a reputação das suas nações. (Leia a matéria)

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Administração Esportiva – Competências do gestor esportivo

"...Quanto à atuação profissional, no Brasil, Brunoro (1997) define as áreas de administração esportiva em: gerenciamento de clubes, gerenciamento esportivo geral (entidades públicas; privadas; escolas e universidades; federações, confederações e ligas; SESC, SENAC, SESI, ACM e área comunitária), supervisão de equipes, chefia de delegações e supervisor de projetos.
Böhme (1998) destaca as áreas de atuação do Bacharel em Esporte: supervisão e gerenciamento de equipes esportivas, gerenciamento de entidades de administração do esporte (clubes, ligas, federações e confederações), diferentes níveis de organização governamental (federal, estadual e municipal), organização e promoção de eventos esportivos em diferentes níveis, consultoria e/ou assessoria relativa à área.
A formação de administradores esportivos tem sido foco de estudos e pesquisas nas últimas décadas no Brasil, fruto da exigência dos mercados de atuação e das demandas sociais. O profissional capacitado na área tem se convertido em uma necessidade em toda organização que queira administrar, gerar e ofertar corretamente seus recursos (Barhum, 2001).
Rezende (2000) sugere que o profissional que atua em organização e administração no esporte deve dominar, de maneira geral, os assuntos administração e marketing, e, especificamente, temas de contabilidade, promoção de eventos, legislação esportiva e trabalhista, relações públicas, medicina do esporte, psicologia do esporte, turismo e lazer.
Quanto aos setores de atuação profissional, o norteamento dado pela Constituição do país (Brasil, 1988) reforçou uma das principais visões que o desporto já assumia na sociedade – o desporto educacional – que se destacava na ações das políticas públicas. Outra ação reforçada pelas novas diretrizes, já presente nas políticas públicas, era o apoio ao desporto de alto nível ou de rendimento."
GEPAE.
*Artigo escrito pela Professora Dra. Flávia da Cunha Bastos, para saber mais leia:
BASTOS, Flávia C. CAMPOS DE ATUAÇÃO DO ADMINISTRADOR ESPORTIVO – PROPOSTA DE UM MODELO PARA O BRASIL. Grupo de Estudos e Pesquisa em Administração Esportiva-GEPAE Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo, Brasil.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

“Sucesso no esporte e transmitir valores”

Publicado em 2008, Michel Vesper expõe alguns conceitos que seguiu para tornar o esporte um fato na Alemanha. Publicado na Deutschland Magazine.


Entrevista com Dr. Michael Vesper

“Sucesso no esporte e transmitir valores”

Dr. Michael Vesper, diretor-geral da Confederação Alemã dos Esportes Olímpicos (DOSB), sobre os objetivos nos Jogos Olímpicos e o significado social do esporte
Dr. Vesper, como diretor da missão, o senhor chefia a delegação alemã nos Jogos Olímpicos. Com que esperanças o senhor viaja para Pequim?
Temos três objetivos: queremos ter sucesso no esporte, queremos indiscutivelmente consegui-lo de maneira limpa e queremos ser dignos representantes da Alemanha. Para tanto, temos que transmitir na China nossos valores fundamentais, entre os quais também estão os direitos humanos.

Que ambições esportivas tem o time olímpico? Em que modalidades a Alemanha está bem preparada? E qual é, para o senhor, a importância do quadro de medalhas por nação?
Desde Barcelona 1992, estamos conquistando cada vez menos medalhas nos Jogos Olímpicos de Verão. Queremos parar esta tendência que teve seu ponto mais baixo em 2004 em Atenas. Queremos pelo menos alcançar o mesmo nível de quatro anos atrás ou em nível melhor ainda, sendo que esperamos que nos venham ajudar as modalidades esportivas, nas quais somos tradicionalmente fortes: canoagem ou talvez hipismo. Mas só isto não ajuda. Temos também que melhorar no atletismo e na natação. Queiramos ou não, o sucesso ou o fracasso de uma equipe será avaliado segundo o quadro de medalhas por nação, sendo que o quarto ou quinto lugar também seriam resultados muito bons.

As Olimpíadas são mais que um esporte. O que a DOSB faz para promover a idéia olímpica?
Fundamos há um ano a Academia Olímpica Willi Daume. Ela deverá ajudar a desenvolver e propagar a idéia olímpica. Em fins de julho, realizaremos em Berlim um congresso sobre o tema “Esporte – exemplo e imagem da sociedade”, no qual discutiremos questões fundamentais do movimento olímpico.

O esporte competitivo é o cerne dos Jogos Olímpicos. Que importância tem o esporte de lazer para a DOSB? Em que setores encontram-se os pontos principais?
Ao contrário de alguns temores, o esporte de lazer não foi abandonado. Desenvolvemos toda uma série de novas atividades, como a ação “A Alemanha procura a cidade mais ativa”. Em todas as suas facetas, o esporte de lazer vive – e também precisamos dele – como fundamento para as atividades no esporte de ponta. Para tanto, engajamo-nos também no setor da integração, mas sobretudo no ramo da saúde. Nosso slogan é: “O esporte movimenta” – isto já diz tudo.

O esporte já se tornou, há muito tempo, um fator econômico. Em que ponto a maioria das estruturas de atividades voluntárias ainda continua sendo conciliável com outros desenvolvimentos sociais? Qual é o posicionamento do “modelo alemão” na comparação internacional?
Com respeito à sua percepção como fator econômico, esporte não é igual a esporte. Não se pode comparar o futebol com o judô, e as ligas de profissionais em algumas modalidades esportivas têm muito pouco em comum com outras disciplinas esportivas, pelas quais só poucas pessoas se interessam. Precisamente por isso, o esporte continua apostando nas suas estruturas de atividades voluntárias. Quem, exceto nossos milhões de voluntários, deveria realizar a importante tarefa político-social do esporte? O esporte produz trabalho de utilidade pública nos setores da integração, da previdência de saúde, da reabilitação e também da transmissão de valores. Neste particular, a Alemanha, na comparação internacional, é absolutamente um modelo.

Através da fusão do Comitê Olímpico Nacional (NOK) e da Confederação Alemã de Esporte (DSB) em Confederação Alemã dos Esportes Olímpicos (DOSB), este adquiriu mais influência. Que papel social a DOSB desempenhará no futuro? Com quais objetivos?
Noto para mim, pessoalmente, a força exercida pelo posicionamento da DOSB na política, na medida em que me encontro freqüentemente com muitos dos meus colegas da política. Com seus 27 milhões de associados, a DOSB é uma forte parceira para impor os objetivos político-sociais. Se o governo alemão der início a uma ação “Em forma, em vez de gordo“, como ele a poderá realizar, se não for através do esporte organizado? Como poderemos motivar nossas crianças a se movimentar mais, se não for através do esporte? Por isto, temos a inabalável convicção de que já é tempo de assentar o esporte na Lei Fundamental, como objetivo estatal.

Já se anuncia um grande projeto: Munique candidata-se para ser a sede dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Inverno em 2018. Qual é o andamento do projeto? Como o senhor vê as chances de êxito?
Munique é uma candidatura forte. É a primeira vez que uma cidade é a sede os Jogos de Verão e quer ser também a sede dos Jogos de Inverno. A grande vantagem de Munique é certamente a proximidade dos estádios e a sustentabilidade: o Olympiapark de 1972 poderia ser usado novamente. E Garmisch-Partenkirchen é ideal para competições na neve. Lá acontecerá, em 2011, o campeonato mundial de esqui. Por isso, Munique tem excelentes perspectivas de êxito

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Presidente da Câmara de Vereadores de Canoas/RS devolve R$ 4,9 milhões à Prefeitura



Vereador Cesar Augusto - 7 horas atrás
A Prefeitura de Canoas recebeu nesta quarta-feira, 28, a devolução de R$ 4.963.431,77 (quatro milhões, novecentos e sessenta e três mil, quatrocentos e trinta e um reais com setenta e sete centavos) oriundos da Câmara Municipal de Vereadores. A ordem de crédito foi entregue pelo presidente da Câmara, vereador César Augusto Ribas Moreira, à prefeita em exercício, Beth Colombo. O valor equivale a mais de 20% do orçamento da Câmara, de cerca de R$ 21 milhões, para 2011. Também foi entregue à prefeitura, os dois automóveis modelo Santana (anos 2002 e 2005) da Câmara, recentemente subs... mais »