O mundo vive um momento de grande transição econômica e política. Os centros econômicos mundiais se movimentam aceleradamente. As transferências de poder econômico tendem a ter uma mudança geográfica e política. A crise de identidade humana ajuda a transformar este quadro. O homem volta-se para a questão ecológica e repudia países que não se comprometem com a questão. A sustentabilidade vai andar junto com a economia.
O poder de controle financeiro mundial pelos americanos deve diminuir nessa transição. Atualmente já temos um desmembramento desse controle. Após o plano Marshall o crescimento econômico Europeu passou a ser importante no contexto mundial, e a cada ano mais países agregam-se a União Européia. Juntamente com a China que opós a abertura política e econômica, apresenta um crescimento assustador torna-se uma economia central asiática juntamente com o Japão. Com esses três blocos econômicos já temos uma divisão do controle econômico mundial, saindo da exclusividade americana.
Outros países e outros blocos econômicos dão sinais de crescimento, mesmo que ainda não tenham atingido um desenvolvimento social e político satisfatório. A Rússia, o Brasil, a África do Sul e a Índia formam seus blocos econômicos em diferentes partes do mundo. As empresas transacionais dos blocos mais importantes ajudam neste setor. A facilidade de transporte e comunicação, a quebra de fronteiras econômicas, o avanço desenfreado da tecnologia, bem como a própria globalização contribuem para este cenário. Não há nada que as grandes potências econômicas podem fazer para impedir este crescimento. A história nos mostra, a ascensão e quedas das potência ao longo dos anos.
Mas os Estados Unidos da América não ficarão ausentes como influência, apenas será mais um, não tendo mais o controle do mundo financeiro. Não dominarão o mundo novamente. O máximo que devem fazer é trazer uma estabilidade no Oriente Médio. A tarefa será dividida com países distantes que terão também a sua influência. A grande diferença entre a União Européia e os Estados Unidos, é que a EU não domina, ela disciplina, e ensina isto aos outros blocos econômicos.
Neste contexto a competição desenfreada imposta pelo modelo econômico dominante, o Capitalismo, deve dar lugar a igualdade social e a consciência ecológica. Uma mudança na paisagem das grandes cidades vai ocorrer em breve. A vida e o meio ambiente serão mais importantes do que o ganho financeiro. As cidades quase imobilizadas pelo transito, a emissão de gases, a alimentação industrializada, a falta de água potável, o desmatamento, a reciclagem de lixo, e as novas fontes de energia, deverão ser o centro das atenções e foco do ser humano nos próximos séculos. A próxima corrida será pela salvação do homem e do planeta.
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