Com efeito para Arendt, o poder político resulta de um consenso público; para Focualt o poder é um conjunto de operações, mecanismos e instituições, que se espalham por toda a sociedade; para Leford, o poder político é simbolico, é o pólo de referencia no qual uma sociedade dividida em classes busca a imagem de sua unidade, realizando o trabalho dos conflitos que a dividem.
Totalitarismo é um termo que representa uma ideologia e prática política caracterizada pela total subordinação dos indivíduos aos interesses do Estado. Num regime totalitário o Estado possui poderes absulutos sobre toda a vida política, social, cultural, religiosa e econômica. O totalitarismo foi particularmente visível nas ditaduras europeias surgidas após o final da Primeira Guerra Mundial, constituindo uma das características principais do fascismo, do nazismo, do franquismo, do salazarismo e do comunismo soviético.
Conforme Hannah Arendt o momento (na Rússia em 1929, ano do que se costuma chamar de “segunda revolução”, e na Alemanha em 1933) parecia apropriado para olhar os eventos contemporâneos com a retrospecção do historiador e com o zelo analítico do cientista político, a primeira oportunidade para tentar narrar e compreender o que havia acontecido — não ainda sitie ira et studio, e sim com desgosto e pesar e, portanto, com certa tendência à lamentação, mas já sem a cólera muda e sem o horror impotente. Era, pelo menos, o primeiro momento em que se podia elaborar e articular as perguntas com as quais a minha geração havia sido obrigada a viver a maior parte da sua vida adulta: O que havia acontecido? Por que havia acontecido?
BLZ RICARDO, MUITO BOM, QUANDO PODER VISITA O MEU: http://juliovitoria.blogspot.com/ , GRANDE ABRAÇO E SOCESSO EM 2009.
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