Atualmente, observamos um processo de não governabilidade, no momento em que o caos toma conta do dia-a-dia das pessoas, quando dependem de uma conjuntura organizacional destinada ao estado. A não governabilidade expressa-se nas diferentes áreas e segmentos sociais.
Após a instalação do caos e tentativa do Estado em estabelecer ações ou decisões públicas através de estratégias, mostra-se extremamente debilitado para cumprí-las. As políticas públicas, são, na verdade, uma anarquia organizada, pois após a instalação do caos, nos remete a uma nova ação pública para uma retomada do equilíbrio, mas um equilíbrio desordenado que não leva a solução permanente do problema social instalado. A partir daí, verifica-se uma dificuldade de racionalizar os processos dessa política pública com economia e eficiência. Resumidamente, não se verifica um avanço e uma evolução do estado social , mas uma sensação de estar permanentemente dentro do caos que nunca acaba.
A governabilidade ou as propostas para governar não conseguem estabelecer uma comunicação ou relação clara com a população. Ao mesmo tempo em que o homem elege o outro homem para destinar a os recursos aos programas ou “políticas públicas” para as áreas essenciais da vida cotidiana, este homem que elege não consegue interferir na administração destes recursos, ficando a mercê da intenção particular do eleito. Políticas Públicas feitas para a uma minoria em detrimento da maioria que coloca os “dominantes do poder político”, cada vez com mais poder de perpetuar este sistema, de certa forma nefasto, onde muitas vezes as necessidades básicas não são atendidas por estas ditas políticas públicas. Mas este mesmo homem que elege não consegue estabelecer um rompimento nesta seqüência do ciclo de poder político. As Políticas Públicas na maioria das vezes não tem como atores principais o eleitor. Até mesmo as ações ditas sociais, são na maioria das vezes eleitoreira e consequentemente perpetuadora do poder quando não estabelecem um debate político amplo sobre cada segmento a ser melhorado.
Os próprios líderes políticos assumem a suas fraquezas e a organizações públicas que dirigem, ao falarem ao planeta inteiro o que está sendo feito na atual conjuntura política de governo. Como este trecho do discurso da vitória das eleições do atual presidente dos Estados Unidos.
“Neste país, avançamos ou fracassamos como uma só nação, como um só povo. Resistamos à tentação de recair no partidarismo, na mesquinharia e na imaturidade que intoxicaram nossa vida política há tanto tempo”.
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